sábado, 27 de dezembro de 2008

balanço

um término de namoro
um orkut fechado
uma tentativa (frustrada) de retorno
(re)descoberta de um melhor amigo
dois diários
uma segunda faculdade
novos amigos
um novo orkut
Leandro ^^
um pseudonamoro
mais amigos
uma aliança
um blog
um portfólio
um trabalho
uma exposição
dois calotes
uma alergia
uma data de casamento marcada


adieu 2008...

sábado, 13 de dezembro de 2008

Impressões






Exposição Impressões.

Coquetel de lançamento: 16/12 (terça-feita), às 19h.

Local: Galeria benficArte - 2° piso do Shopping Benfica.

domingo, 7 de dezembro de 2008


Só pra ratificar o tópico abaixo...

procrastinando

O ano acabando e a sensação de não ter feito muita coisa útil... ¬¬
Quanto você procrastinou em 2008?
Todo ano eu faço uma lista de coisas que quero realizar; incrivelmente, para 2009 a lista é igualzinha a que eu fiz para 2008! oO Tudo bem, superável... Não fosse o fato de que toda semana eu também listo as coisas que eu TENHO que fazer naquela semana e, inacreditavelmente, a lista é a mesma há 3 semanas! O tópico "Atualizar blog" está nela faz duas semanas. E eu aqui, enchendo linguiça.
Diz meu horóscopo que eu sou o tipo de pessoa que deixa tudo pra última hora e mesmo assim se dá bem. Talvez, ao menos dessa vez, meu horóscopo esteja certo. Afinal, quem mais conseguiria acordar às 5h da manhã pra fazer 3 trabalhos e um seminário para serem entregues às 8h da manhã do mesmo dia?! Bati meu recorde! E, adivinhe o que eu estava fazendo no dia anterior! Bebendo, óbvio. Bem-vindos à vida universitária! Onde seu melhor trabalho de Semiótica é aquele feito dentro do ônibus no trajeto bar-faculdade.
É... justificável...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Memorial

No palco:

"Eu amo mais meu amigo do que alguém pra namorar. Namoro a gente termina. Amigo, que é amigo mesmo, é pra continuar!"



E lá atrás, na penúltima fileira, um aperto de mão suave...
(sim, continua...)

sábado, 22 de novembro de 2008

Quero de novo

Apenas começamos...
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Quero chegar cedo e marcar lugar na extrema esquerda da sala 07. Quero chats intermináveis falando dos professores; datas e aulas especificadas no topo e um papel amassado passando de mão em mão. Quero Xaw-xaw nas folhas de bloquinho. Conversar a aula toda e ter o descaramento de responder as peguntas do professor ou mesmo perguntar "pra que serve sua matéria?" com o único intuito de desviar o assunto principal. Quero só ter o trabalho de Biologia pra fazer; quero escolher não fazer. Gazear aula pra jogar mau-mau e tocar violão.
Quero almoço no Braseiro regado a muita Fanta Uva e risada. Ver a Jéssica bêbada com refrigerante! Chegar cedo pra pedir coração, reclamar da demora e pagar a conta com moedas de 50 centavos.
Quero todos deitados, a cabeça no colo de um, os pés no outro, beijos, abraços e apertos! Quero ciúmes, brigas, birras e bicos. Quero intenso e verdadeiro; risos e lágrimas.
Quero os "jedai", a comissão eleitoral e a "galera de lá". Quero até o "resto da sala"! Ver de novo o par de tênis vermelhos balançando na cadeira ao lado. Ver o fichário do Harry Potter cheio dos trabalhos e tarefas que todos deviam estar fazendo mas só ela dava conta. Um boné azul atrás de mim (porque até desse boné eu sinto falta). Mexer em negras "melenas" enquanto a aula rola ou então discutir qualquer coisa, por qualquer besteira, só pra me desentender com o melhor amigo. Quero beijo na boca escondido quando o professor der as costas.
Quero a fila do hotcat, a escada, o pátio e o motor. Quero o chão vermelho, a quadra e a sala do CEEM. Quero o Cefet inteiro! Quero filosofias inúteis para não ter que discutir polêmicas. Quero fazer cota de aniversário.
Eu já tenho a blusa; agora eu quero a calça!
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P.S.: Com foto na bunda, Plin!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

lágrimas escondidas

Incrível como a gente vai esfriando com o passar do tempo. As mágoas e frustrações se alojam no peito, fazem feridas que a gente leva sem nem perceber. Tantas quedas acumuladas que, ao cair de novo, parece que nem dói mais! Acostuma... Esses buracos não deixam mais espaço pr'as emoções que nos moveram um dia.
No começo, lembro, eu chorava por tudo; sentia as pequenas coisas com uma profundidade sem igual. Ardor típico de um coração jovem. Tudo acabava em lágrimas; o riso e a dor! A gente chora de alegria, veja que absurdo!
Hoje, quando você se foi, eu não chorei. Mas não porque não vá sentir sua falta, não que me falte amor, mas eu, que já enterrei tantos dos seus, aos prantos, hoje não consegui derramar lágrimas pela tua partida. Acredite, meu bem, quando eu olhar pro seu cantinho, vai me dar um aperto... Talvez um aperto bom, por lembrar dos nossos momentos felizes. Levo em mim as coisas boas de ti. Inclusive a maior lição: não chorar! Há dores e injustiças maiores do que perder alguém; nunca tê-lo tido, por exemplo...
=)
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je t'aime (toujours)

sábado, 15 de novembro de 2008

Deleite

Pra você, que me tira o sono...
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Acordou no meio da noite com uma sensação estranha. Não, não era o vazio costumeiro, pelo contrário! Sentia-se encher de emoções diferentes que não sabia ao certo de onde vinham. Talvez, do outro lado da cidade, alguém também estivesse acordado; talvez sentisse exatamente a mesma coisa. Esse pensamento ardeu no peito e lhe fez tremer. Era recíproco, sabia. Se preencheriam juntos.
Foi pensando assim que correu as mãos pelo próprio corpo, como se sentisse o carinho que esse alguém lhe dava. Do outro lado da cidade faziam o mesmo as outras mãos. E, apesar da distância, puderam sentir um ao outro. As mãos de ambos, trêmulas, percorriam-se, acariciavam-se na fantasia. Num universo que não era aquele. Que era só deles.
E o desejo veio forte e arrebatador. Sentiu que não poderia mais esperar, não amanheceria enquanto não se satisfizessem. Fechou os olhos. Sentiu os lábios quentes em suas costas e pôde ouvir os sussurros do outro. A distância não era sequer capaz de barrar o som do gemido abafado. Sentia o cheiro, as mãos, o calor!
Tudo ficando mais intenso, mais forte... mais rápido! Sentiu o suor escorrer pelo seu rosto e percebeu que aquele suor não era apenas o seu.
Enfim, o gozo. Como se seu peito abrisse de repente, como se se enchesse de luz! Vertigem... Olhar sem ver. E as mãos, ainda trêmulas, perdiam-se procurando o outro corpo. Para eles, tudo muito real.
Talvez ninguém entenda como naquela noite, mesmo tão separados, puderam estar tão juntos. Mas eles entendiam. Entendiam também que não havia acabado. Nunca passa... Havia ainda muito para saciar. E muito sono pra perder...

domingo, 26 de outubro de 2008

Eu tentaria entender...

Eu tentaria entender se alguém se dispusesse a explicar. A solidão não é nada além da minha melhor companhia. O coração bate fraquinho, barulho surdo, quase sumindo. E pra que o estardalhaço quando não há ninguém para ouvir? Pra que o bater forte, a paixão, o grito? Se eu não tenho ouvidos para eles, quem os terá?! Deixe-me aqui quieta, no meu próprio silêncio. Não ouço o mundo, ele não me ouve. Estamos quites. Não sou metade do que quero ser. Ainda bem! Assim, ainda tenho com o que sonhar. E vivo desses sonhos, como se os comesse devagarzinho, saboreando um por um. Tenho uns doces, outros amargos. Mas são meus e só. Vivo deles; sou eles. E caminho de mãos dadas com a solidão, com meus sonhos na boca, num caminho sem estradas.

Paradoxos

Sou um vazio cheio de pequenos vazios lotados de nada. Cada um deles tem o peso do mundo, cada um deles faz uma zoada silenciosamente infernal. Tenho todas as cores em mim e, por tê-las todas, tenho nenhuma. Sou o branco, a mistura de todas as cores resulta num profundo vazio. Até nisso me torno um nada, me consumo. E a solidão me dói. Inquieta e calma, controversa como esse texto. Uma sensação de... De nada mesmo. Como se algo que não sei o que é me puxasse os braços. Mas eu não vejo essa força, invisível como ela só. E quem disse que estar rodeado de gente não nos permite a solidão? Essa é interna, depende só de mim. Estranho é que eu não me sinto mais, como se de tão só, de repente me consumisse por inteiro. Então, nem existo mais? Sou nada. Diria o poeta que, "a partir disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo". Mas eu não sonho esses sonhos... E começo a sumir, a sumi, a s...